04 de Julho de 2008

Nestas minhas férias (está a acabar a primeira semana) decidi retornar a Stefan Zweig. O motivo? Um artigo de Filipa Melo na revista LER. Tendo a colecção completa das suas obras (comprada à um quarto de século, com uma excelente encadernação “meio-amador” em pele de carneiro) decidi começar pela obra Vinte e Quatro Horas da Vida duma Mulher, que Freud considerava uma obra-prima pela sua dimensão psicoanalítica.

Devo dizer que já não me lembrava nada da estória, apenas que tinha gostado muito. Ao reler, agora, tornei a gostar e muito. Para quem ainda não leu, recomendo. Para aguçar o apetite deixo este pequeno trecho, logo da primeira página:

“A maior parte das pessoas possui apenas uma imaginação fraca. O que não as fere directamente, enterrando-se-lhes como uma punhalada em pleno cérebro, não as chega a impressionar; porém, se diante dos seus olhos se produz qualquer coisa, mesmo de pouca importância, mas que esteja ao alcance da sua sensibilidade, imediatamente brota nelas uma paixão desmedida. Assim, com uma veemência imprópria e exagerada, essas pessoas compensam, de certo modo, o pouco interesse que têm pelos outros acontecimentos.”

Segue-se a sua última novela: O Jogador de Xadrez (este sim recordo-me perfeitamente, ou não fosse eu um jogador de xadrez).

publicado por carlos lopes às 20:14

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