(durante uma pequena meia-hora de pausa)
Inocências em tons cardíacos e aquáticos
Estavas os teus pecados
A lavar no ribeirão
Límpida vinha a água de cima
Para baixo cor de carvão
Foste chorar teus desgostos
Nas pedras do ribeirinho
As pedras tiveram pena
E te trataram com carinho
No rio estavas olhando
Vendo a água passar
Teu coração era leve
Como passarinho a voar
O mar tem muito sal
Que faz mal ao coração
Será esse o meu mal
Por te dar tanta atenção
Desaguou o ribeiro no rio
Como eu desejo a tua boca
Fiquei a suspirar por mar
Como um navio na doca