Meu amor! Se tu te vires
No tribunal das formosas,
Agarra-te às moreninhas
Que as brancas são enganosas.
Não te encostes à parede
Que está suja e larga pó.
Encosta-me ao meu peitinho,
Sou solteira, durmo só.
Atirei uma azeitona
À menina da janela.
A azeitona caiu dentro,
A menina quem ma dera.
Minha mãe mandou-me à erva,
Eu erva não sei segar.
Mande-me falar aos moços
Que algum jeito lhe hei-de dar.
Estes mocinhos d'agora,
Estes que d'agora são.
Comem papas de farelo
Adubadas com sabão.