30 de Agosto de 2006
Nas férias de Natal de 1941 o meu tio Manuel, então um jovem estudante no 2º ano da Faculdade de Medicina de Coimbra, fez uma recolha de cantigas populares que então se ouviam na região de Barcelos. Editou essas quadras populares num livrinho entitulado Cantares do Povo Minhoto - Região de Barcelos, de M. M. Ramos Lopes, Separata de «BARCELOS REVISTA» - 2ª sÉRIE - Nº8 - 1997.
Deixo aqui algumas dessas quadras que até na sua ingenuidade me parecem cativantes:

Meu amor! Se tu te vires
No tribunal das formosas,
Agarra-te às moreninhas
Que as brancas são enganosas.

Não te encostes à parede
Que está suja e larga pó.
Encosta-me ao meu peitinho,
Sou solteira, durmo só.

Atirei uma azeitona
À menina da janela.
A azeitona caiu dentro,
A menina quem ma dera.

Minha mãe mandou-me à erva,
Eu erva não sei segar.
Mande-me falar aos moços
Que algum jeito lhe hei-de dar.

Estes mocinhos d'agora,
Estes que d'agora são.
Comem papas de farelo
Adubadas com sabão.
publicado por carlos lopes às 11:17

29 de Agosto de 2006
Querem ver algo espectacular?
Liguem o som e cliquem AQUI
publicado por carlos lopes às 14:02

25 de Agosto de 2006
    A Revista de Vinhos deste mês de Agosto (já nas bancas) traz um artigo, de David Lopes Ramos, em louvor da sardinha. Intitulado Sardinha da Costa, Sabor do Atlântico este artigo diz-nos imenso sobre a nossa sardinha e refere um texto que Manuel Luciano da Silva, médico português residente em Bristol, Rhode Island, EUA, tem disponibilizado na net. Fala na nossa Expo 98 e da sardinha. Porque achei bastante interessante aqui vai o link.

sardinhas na expo
publicado por carlos lopes às 14:17

23 de Agosto de 2006
Ora viva.
Neste primeiro posto pós-férias trago algumas fotos que tirei.
Primeiro a praga dos incêndios, este foi na encosta do monte de Santa Marta das Cortiças
e foi realmente terrível com casas e uma fábrica fortemente ameaçadas.



Mas nem tudo foi mau. Gosto de passear ao fim da tarde pela beira do rio
em Fão, concelho de Esposende. Largo, é o começo da foz, e com uma praia fluvial,
é no entanto a colónia de patos selvagens que mais cativa os olhares. Neste caso
fotografei uma patita e a repectiva prole.



Aliás esta vila de Fão tem algumas artérias com nomes engraçados.
Aqui a Cangosta dos Godos.



E aqui a travessa do Faraó



Por agora é tudo, tirando o facto do trabalho e o calor continuarem a apertar.
publicado por carlos lopes às 16:22

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