Há situações verdadeiramente kafkianas. No jornal Público de sexta-feira passada vem o caso passado com um jornalista nórdico a trabalhar em Portugal. De passagem por Hong-Kong e Macau foi-lhe roubado, ou o perdeu, o telemóvel . Avisou de imediato a operadora, a TMN, para que toma-se as devidas providências. No entanto e chegado ao fim do mês aparece-lhe a conta da operadora para pagar um valor alto de chamadas que ele não tinha feito. É aqui que acontece a tal situação kafkiana: a operadora exige-lhe o pagamento da verba porque o telemóvel é dele mas recusa-se a entregar-lhe uma factura detalhada com os números para que foram feitas as chamadas porque como o telemóvel tinha sido roubado as chamadas não tinham sido feitas por ele e isso enquadrava-se na lei da protecção de dados.
Cada vez mais isto é um mundo de doidos.