02 de Janeiro de 2007
"Morreu Cesariny, caíram as máscaras. Nalguns casos elas não chegaram sequer a serem colocadas.
...
Imcompreensíveis os cinco nervosos e instáveis minutos dedicados pelo sr. secretário de Estado da Cultura à obrigação de velar corpo em câmara ardente.
...
A quem pode incomodar um velho, uma vez morto? Que era homossexual e que o escrevia e dizia e pintava? Que era maldito por isso e por aquilo, por feitio polemista, porque se metia com poderes estabelecidos, embora fosse amigo de outros tantos poderosos como de outros tantos marginais?
...
Acham que ainda vale a pena perguntar porque é que ninguém teve a coragem de decretar luto nacional pelo maior poeta da segunda metade do século passado, grande em todos os séculos e em em todas as nações de poetas, com uma permanente intervenção cívica pública."
 
João Pinharanda no Jornal de Letras (JL)
publicado por carlos lopes às 19:48

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