29 de Fevereiro de 2008
A música já de si é muito forte.
Cantada pela Nina Simone e com estas imagens deixam qualquer um de pantanas.

NE ME QUITTE PAS ( NINA SIMONE ) & Les Amants du Pont-Neuf
publicado por carlos lopes às 16:04

28 de Fevereiro de 2008
Lauren Bacall, the look.
Ela foi a verdadeira rainha do glamour.

publicado por carlos lopes às 14:09

26 de Fevereiro de 2008
Blogue em transformação e reestruturação .
publicado por carlos lopes às 16:29

21 de Fevereiro de 2008
Para ler ao som dos Madredeus a tocar As ilhas dos Açores, ao vivo.

Ondas

Quero mergulhar
nas ondas de ternura
dos teus olhos.
Senti-las propagar
como espamos,
ao longo do horizonte
em que convergimos.
Por isso, morrer
nunca me doeu.
O que me dói
é quando me afogo
no oceano triste e frio
da tua ausência.

Só que, agora,
o meu coração
já não quer que eu morra
(p'ro que lha havia de dar!)
e faz-me voltar à superfície
para te respirar.
Quando eu for esperto
baralho isto tudo
e muito, muito suavemente,
hei de afogar-me, sim!,
em ti
....devagar,
... ... ... de mansinho.

Luís Melo, À margem do olhar.
publicado por carlos lopes às 10:31

19 de Fevereiro de 2008
As legendas são em inglês e passam um pouco rápidas para quem não domine razoavelmente a língua mas isto deixou-me de "pantanas" e por isso aqui vai:

publicado por carlos lopes às 19:46

18 de Fevereiro de 2008
Tenho esta música em LP, quando Duke Ellington e a sua orquestra fizeram a última (ou penúltima, não tenho a certeza) digressão por Inglaterra. Album duplo, de nome The English Concert, é um cliente habitual do gira-discos. Esta gravação , tirada do Youtube, é de 1969 e foi gravada em Berlim.

La Plus Belle Africaine
Duke Elligton and His Orchestra
publicado por carlos lopes às 13:51

15 de Fevereiro de 2008
Ontem à noite estava um louco em cima de uma árvore a tentar agarrar a lua para a dar à namorada. Hoje vi-a (a lua) ao entardecer ainda com o sol acima do horizonte. Pareceu-me que a lua estava a piscar o olho ao astro. Efeitos dos jogos nocturnos? Não sei. Mas o sol teve uma Chain Reaction.

publicado por carlos lopes às 19:46

13 de Fevereiro de 2008
Um relógio não é um adereço. Um adereço é, por definição, uma inutilidade. Um relógio é uma interface entre nós e nosso medo da morte, do desconhecido.
Roy Scheider, que nos deixou recentemente, foi um grande actor e interveniente político contra as guerras do Vietname e Iraque. Relembro apenas três bons filmes que tiveram a sua interpretação: Marathon Man, The Russia House e o incontornável All That Jazz pelo qual merecia o Oscar (que dado a Dustin Hoffman por uma xaropada chamada Kramer versus Kramer).
Numa pequena homenagem eia uma cena de All That Jazz:

publicado por carlos lopes às 11:10

11 de Fevereiro de 2008

Capítulo I - Segunda-feira.7 horas da manhã.


O carro de patrulha atravessa o viaduto que passa por cima da linha do caminho-de-ferro ao fundo do apeadeiro de C... O guarda Jaime repara num vulto que se debruça sobre o resguardo e diz para o condutor:

- Pára ali junto, quero ver o que é aquilo.

O carro para mesmo junto ao vulto e é então que o guarda repara que é um rapaz dos seus vinte e picos.

- Que é que se passa aqui? – Pergunta.

-Nada. – Diz o rapaz, meio encabulado.

O guarda espreita por cima do resguardo e repara que há um grande pano, rectangular, pendurado no viaduto. Não consegue ler o que está escrito e nem percebo como é que o rapaz o conseguiu lá colocar.

- Que é que está lá escrito? – Pergunta.

Não há resposta. Apenas o olhar em baixo.

- Não me digam que é mais um protesto contra o governo, isto não tem emenda.

   Bom, vou precisar de ajuda para tirar aquilo dali. Entretanto vamos para a esquadra registar o auto de participação.

Meteram o rapaz no banco de trás e partiram.

 

Capítulo II - 7H30 da manhã.


Ela chega ao apeadeiro cerca de 10 minutos antes da hora de chegada do comboio, como de costume. Acabado o fim-de-semana voltava rotina semanal de trabalho: levantar às 6H30 da manhã, apanhar a composição que a deixava a 15 minutos da fábrica. Trabalhar. Regressar a casa às sete da tarde para ajudar a mãe a fazer o jantar para toda a família. A vida não está para brincadeiras e muita sorte tinha ela em ter emprego. Entrou na zona de embarque do apeadeiro quando estava a consulta as mensagens no telemóvel. Guardou o telemóvel no bolso e levantou a cabeça, até aí sempre baixa. E olhou. E quando olhou, sorriu e corou levemente. Uma grande faixa de pano pendurada do viaduto tinha escrito em letras garrafais. AMO-TE SUSANA.

publicado por carlos lopes às 20:05

07 de Fevereiro de 2008
Absoluta e maravilhosa interpretação, ao vivo, de JANIS SIEGEL dos  MANHATTAN TRANSFER.

publicado por carlos lopes às 19:59

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