30 de Maio de 2008

Mudança de instalações tornaram esta semana uma semana de loucos.

Bom, deixei para trás a sirene dos bombeiros, que em época de fogos era um espectáculo diário, e passei a ouvir as ambulâncias que chegam ao serviço de urgência de um hospital central.

Como dizia o grande Elias: Está bonita a brincadeira!

Mudando de assunto; Alfredo Marceneiro e Lucília do Carmo são fabulosos.

 

 

publicado por carlos lopes às 19:41

23 de Maio de 2008

Para agosto vão fazer 4 anos que ando nisto dos blogues do sapo.

Fui reler um pouco do que escrevi no meu anterior blogue, Vai Onde Te Levar O Coração, e até que escrevia umas coisas giras carlosrlopes.blogs.sapo.pt/82842.html

e também isto carlosrlopes.blogs.sapo.pt/85034.html e ainda isto carlosrlopes.blogs.sapo.pt/86374.html.

Quem sabe...pode ser que volte a escrever assim.

publicado por carlos lopes às 19:50

21 de Maio de 2008

No meio de tanta coisa, ao fim de um dia de trabalho e canseira, apetecia pegar em amigos e vadiar por bares e outros afins.

A escolher os amigos que nunca conheci, só li ou ouvi, três ou quatro nomes vieram-me à memória, mas um acabou por ficar mais permanente: Vinícius de Moraes.

Procurando um vídeo no Youtube, acabei por encontrar esta lindíssima homenagem.

 

publicado por carlos lopes às 19:50

16 de Maio de 2008

Vê lá que até comprei o single.

E fui atrás de ti, como tinha prometido ir.

Mas não deu em nada.

Sei lá, talvez seja eu.

Talvez tivesse sonhado demasiado.

Ficou-me o single que volta e meia ponho no gira-discos

em 45 revoluções por minuto

e agora até o vídeo está no Youtube

 

Bonnie Tyler e Todd Rundgren

loving you is a dirty job

 

 

publicado por carlos lopes às 19:47

15 de Maio de 2008

 

“A palavra ‘Deus’ para mim não é nada mais do que uma expressão e um produto da fraqueza humana, a Bíblia, uma colecção de honradas mas primitivas lendas, que são bastantes infantis”.

(Albert Einstein)

 

 

 

O neto de Sigmund Freud é o pintor vivo mais caro do mundo.

 

 

Para quem não se lembra, este senhor bastonario da ordem dos advogados que agora defende que a violência doméstica não deveria ser crime público foi o mesmo que defendeu que a prisão daquele energumeno skinhead que ameaça pessoas foi um excesso.

 

 

 

 

“Li Xiaoping, 31 anos, não conteve as lágrimas quando viu surgir do túnel a sua mulher, Tasng Zizhen. ‘Fomos separados pelo sismo e não tinha notícias da minha mulher. Estava com o sentimento de que alguma coisa muito grave acontecera’, declarou o homem, envergando um uniforme do exercito para participar nos socorros. ‘Na vida, até na morte, jamais a deixarei’.

(AFP)

publicado por carlos lopes às 11:41

13 de Maio de 2008

Buster Keaton, o célebre Pamplinas, muito me fez rir na minha juventude. Não que os seus filmes fossem do meu tempo mas o programa que António Lopes Ribeiro tinha na RTP, nos anos sessenta, deu-me a conhecer este actor/realizador do cinema mudo. Este vídeo, que fui buscar ao Youtube, é uma pequena amostra do génio de Buster Keaton.

 

Os problemas de uma serenata por Buster Keaton

 

 

publicado por carlos lopes às 16:11

12 de Maio de 2008

 

Havia o Pereira que casou com a Rosa,

havia o Oliveira que casou com a Cravinho,

havia o Florberto que, por sinal, casou com a Florisbela

e havia o Hortêncio que resolveu casar com a Esmeralda.

- Ele sempre teve uma queda para os minerais,

disse o Silvério que, por acaso, era casado com a Cravinho.

 

publicado por carlos lopes às 11:36

09 de Maio de 2008

Como escrevi a dois posts atrás andava às voltas com um texto. Ei-lo:

 

Como escrever este texto? É uma pergunta que há muito tempo me ponho. Portanto começo assim, com uma interrogação que traduz a pouca confiança que tenho na minha capacidade de escrever o que vejo e sinto. Ajuda.

Hiato.

Vi-a a atravessar a rua no seu passinho miúdo e rápido. Uma idosa pequena e nervosa a entrar numa pastelaria num Domingo de manhã. Não sei, posso dizê-lo com franqueza, o que me chamou a atenção nela e me fez desviar os olhos da montra da livraria. Algo foi. Voltei a interessar-me pela montra da livraria onde espreitei alguns títulos e fui dando uns passos na direcção do fim da rua.

Não sei o que me fez voltar a cabeça e olhar para trás e ver a idosa atravessar a rua e ser atropelada por automóvel de matrícula estrangeira. Corri, eu e outras pessoas. A idosa estava caída no chão, olhos abertos e nem um som. Foi então que percebi que era muda. Da boca não saía som algum mas os olhos diziam tudo. Transmitiam tal intensidade de dor que doía dentro de mim. Do carro saíram pessoas que pegaram nela e a transportaram, julgo que para o hospital. Mesmo bastantes anos depois a intensidade daquela mudez gritante nos olhos me assombra.

Agora vamos ao porquê do estar a contar isto.

O gato dos vizinhos costuma passar bastante tempo lá em casa; gosto porque para além de eu gostar de animais sei que assusta os ratos. Há uns tempos saltou para dentro de casa com um pássaro na boca que, reparei, era uma jovem rola. Estava viva mas já não se debatia. Ainda tentei tira-la mas o gato até rosnava e fugia. Reparei então nos olhos da rola, estava viva e respirava mas os olhos já não tinham vida; eram de uma aceitação total do destino, não havia dor nem desespero, apenas uns olhos abertos de uma jovem rola na boca de um gato. A comparação, com a imagem na minha memória, dos olhos da idosa a gritarem dor, estarreceu-me. E diz-me muito sobre a dimensão do ser humano.

publicado por carlos lopes às 15:33

08 de Maio de 2008

O vídeo do último post não arranca e eu não sei porquê. Apesar da mensagem em contrário ele continua disponível no Youtube.

Entretanto saiu mais um número do Jornal de Letras, nº 981, e é, como sempre, imperdível.

Deixo-vos duas pérolas de Jorge Listopad na sua secção Sol Et Sombra:

 


Era Sábada,14 e 30, Lisboa vazia, o cinema abandonado; assim gosto. O filme é projectado particularmente para mim - e para sete outros, outras: viúvas, separadas, divorciadas. Abandonadas. E os homens, viúvos, separados, divorciados?

Jogam às cartas nos parques públicos.

...

Anotações a lápis. Testemunhou num mercado um roubo. O homem que roubava apercebeu-se que o tinha visto, aproximou-se dele, e queria passar-lhe algumas notas do rápido ganho. A testemunha reflectiu: seria perigoso não aceitar? Tema para o Diário de Kafka.

. Se alguém telefonar é sempre um outro.

. Utilizo a caixa de sapatos para as contas a enviar para o fisco. Até os sapatos me doem.

. Há mulheres de quem só nos lembramos do primeiro nome.

 


Para acabar; vou tentar outro vídeo do Toutube, vamos a ver se dá.

Melhor que isto vai ser muito difícil de arranjar. Pelo menos para quem gosta da grande música.

Bach, Goldberg Variations 1-7 e Glenn Gould a tocar.

 

 

publicado por carlos lopes às 19:28

07 de Maio de 2008
Enquanto preparo um texto que está a tornar-se num pequeno tormento (apenas pequeno), eis um vídeo que me interessou muito. Joe Jacksom e Todd Rundgren interpretando While my guitar gently weeps.
publicado por carlos lopes às 19:48

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