Chego a casa. Vou à cozinha e tiro uma cerveja do frigorífico. Entro na sala.
Abro o portátil e ligo-me à internet.
Youtube. Faço a procura por Edith Piaf.
Escolho a canção L’Accordeoniste (1954).
Reparem nas mãos dela!
Que mulher!
Que diva!
Passo algum tempo a digerir
este momento nas minhas emoções
mas ao fim de algum tempo escolho outro vídeo.
A escolha recai sobre Milord (1956).
Reparem que no final
o público não se cansa de gritar merci, merci, merci.