Habituamo-nos às pessoas e quando elas se vão embora, só então, é que notamos a sua falta.
A escrever no JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias, desde 1993, Rodrigues da Silva escreveu uma carta de despedida a nós, seus leitores, no último JL. Com 68 anos de idade e doente não quis “…prosseguir de rastos uma profissão onde me orgulho de durante 40 anos ter sempre andado de espinha direita. E – meu orgulho maior – sem apoio de partidos, igrejas, maçonarias, mundanismos, lobbies de qualquer espécie e quaisquer corredores de poder…”.
Vão-me fazer falta as entrevistas, as críticas de cinema e muito mais.
Até sempre camarada.