Bom! Já não bastava ter que "dar no osso" e trabalhar a "100 à hora" com esta temperatura (vi, "com estes que a terra há-de comer" como dizia a minha avó, 42º marcados num termometro de rua), ainda tive que andar de um lado para o outro nesta zona central da cidade. Resultado: umas calças e uma camisa encharcadas em suor (e é mesmo encharcadas, vão daqui para o cesto da roupa suja). Se a "prosa" não estiver muito coerente é porque fiquei com os miolos meio fritos. É pá, gosto muito do calor...mas é nas férias e de preferência em zonas próximas do mar; agora aqui, no interior, a trabalhar e a resolver assuntos em hora de "torreira" do sol não dá.
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A meio de Agosto, na sua Póvoa do Varzim, morreu Manuel Lopes e o meu desgosto de nunca o ter conhecido pessoalmente, só a sua obra.
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Ontem, Domingo, quando corria por uma estrada rural durante uma manhã ainda não muito quente, um coelho atravessou, vindo do lado esquerdo da estrada, e parou por uns segundos, olhando-me, antes de prosseguir o seu caminho. Não juro mas pareceu-me que me piscou o olho.